Autores
A nossa inspiração, o nosso conceito
Ana Margarida de Carvalho
Ana Margarida de Carvalho é jornalista e escritora. Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, o seu primeiro romance Que Importa a Fúria do Mar valeu-lhe o prémio APE 2013. O mesmo livro foi finalista nos mais prestigiados prémios relativos à data de edição. Tem reportagens, contos e poemas espalhados por várias publicações e coletâneas e um livro infantil chamado A Arca do É, com o ilustrador Sérgio Marques. Não se Pode Morar nos Olhos de um Gato é o seu segundo romance, foi considerado livro do ano 2017, nomeado pela SPA, e vencedor do Prémio Manuel Boaventura.
Afonso Cruz
Além de escritor, Afonso Cruz é também ilustrador, cineasta e músico da banda The Soaked Lamb. Nasceu em 1971, na Figueira da Foz, e viria a frequentar mais tarde a Escola António Arroio, em Lisboa, e a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, assim como o Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira e mais de cinquenta países de todo o mundo. Já conquistou vários prémios: Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2010, Prémio Literário Maria Rosa Colaço 2009, Prémio da União Europeia para a Literatura 2012, Prémio Autores 2011 SPA/RTP; Menção Especial do Prémio Nacional de Ilustração 2011, Lista de Honra do IBBY – Internacional Board on Books for Young People, Prémio Ler/Booktailors – Melhor Ilustração Original, Melhor Livro do Ano da Time Out 2012 e foi finalista dos prémios Fernando Namora e Grande Prémio de Romance e Novela APE e conquistou o Prémio Autores para Melhor Ficção Narrativa, atribuído pela SPA em 2014.
Carla Maia de Almeida
Jornalista, escritora e tradutora. Licenciada e pós-graduada em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa, tem uma Pós-Graduação em Livro Infantil pela Universidade Católica Portuguesa. Para crianças, adolescentes e leitores de todas as idades, publicou até agora catorze livros, o primeiro dos quais na Caminho, em 2005: O Gato e a Rainha Só, com ilustrações de Júlio Vanzeler. Outros títulos na mesma editora: Não Quero Usar Óculos (ilustrações de André Letria, 2008), Ainda Falta Muito? (ilustrações de Alex Gozblau, 2009), Onde Moram as Casas (ilustrações de Alexandre Esgaio, 2012) e Amores de Família (ilustrações de Marta Monteiro, 2015). Foi seleccionada para o catálogo e o Festival White Ravens, Prémio Fundación Cuatrogatos e Prémio Autores SPA, na categoria de melhor livro infanto-juvenil. Tem obra editada na Alemanha, Sérvia, Holanda, Itália, Brasil, México, Colômbia, Argentina, Chile e outros países da América Latina. Nasceu em Matosinhos.
Cristina Carvalho
Cristina Carvalho nasceu em Lisboa, a 10 de novembro de 1949. Durante a sua atividade profissional, contactou com milhares de pessoas e visitou inúmeros países sendo a Escandinávia e o Oeste português as regiões que mais ama e que mais influência exercem sobre a sua personalidade enquanto transitório ser humano do sexo feminino, habitante do planeta Terra e, por acaso, escritora.
Publicou nomeadamente: Até já não é adeus, Momentos misericordiosos, Ana de Londres, Estranhos casos de amor, O gato de Uppsala e Nocturno – O romance de Chopin. Em 2011, a Sextante publicou também Lusco-fusco.
O seu romance O Olhar e a Alma venceu o Prémio Autores 2016 para o Melhor Livro de Ficção Narrativa.
David Machado
David Machado nasceu em Lisboa em 1978. É autor do romance O Fabuloso Teatro do Gigante e do livro de contos Histórias Possíveis. Em 2005, o seu conto infantil A Noite dos Animais Inventados recebeu o Prémio Branquinho da Fonseca, da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal Expresso, e desde então publicou mais três contos para crianças, Os Quatro Comandantes da Cama Voadora, Um Homem Verde num Buraco muito Fundo e O Tubarão na Banheira, distinguido com o Prémio Autor SPA/RTP 2010 de Melhor Livro Infanto-Juvenil. Tem livros publicados em Itália e Marrocos e contos presentes em antologias e revistas literárias em Itália, Alemanha, Noruega, Reino Unido, Islândia e Marrocos. Traduziu os livros O Herói das Mulheres, de Adolfo Bioy Casares, e Obrigada pelo Lume, de Mario Benedetti.
Dulce Maria Cardoso
Dulce Maria Cardoso nasceu em Trás-os-Montes, em 1964. Publicou os romances Eliete(2018), O Retorno (2011, Prémio Especial da Crítica; Livro do Ano dos jornais Público e Expresso), O Chão dos Pardais (2009, Prémio PEN Clube Português e Prémio Ciranda), Os Meus Sentimentos (2005, Prémio da União Europeia para a Literatura) e Campo de Sangue(2001, Prémio Acontece). Os seus livros estão traduzidos em várias línguas e publicados em mais de duas dezenas de países. A tradução inglesa de O Retorno recebeu, em 2016, o English PEN Translates Award. A antologia Tudo São Histórias de Amor (2013) reúne grande parte dos contos publicados em revistas e jornais. Alguns destes textos integram antologias estrangeiras, e o conto «Anjos por dentro» foi escolhido para a antologia Best European Fiction 2012, publicado pela prestigiada Dalkey Archive Press. Publicou ainda o livro Rosas(2017) e as histórias infantojuvenis de Lôá, a menina-Deus (2014). A obra de Dulce Maria Cardoso é estudada em universidades de vários países e tem sido objeto de adaptações para cinema e teatro. Em 2012, recebeu do Estado francês a condecoração de Cavaleira da Ordem das Artes e Letras. Atualmente, é cronista da revista Visão.
Gonçalo M. Tavares
Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Desde 2001 publicou livros em diferentes géneros literários e está a ser traduzido em mais de 50 países.
Os seus livros receberam vários prémios em Portugal e no estrangeiro. Com Aprender a rezar na Era da Técnica recebeu o Prix du Meuilleur Livre Étranger 2010 (França), prémio atribuído antes a Robert Musil, Orhan Pamuk, John Updike, Philip Roth, Gabriel García Márquez, Salman Rushdie, Elias Canetti, entre outros.
Alguns outros prémios internacionais: Prémio Portugal Telecom 2007 e 2011 (Brasil), Prémio Internazionale Trieste 2008 (Itália), Prémio Belgrado 2009 (Sérvia), Grand Prix Littéraire du Web – Culture 2010 (França), Prix Littéraire Européen 2011 (França). Foi também por diferentes vezes finalista do Prix Médicis e Prix Femina. Uma Viagem à Índia recebeu, entre outros, o Grande Prémio de Romance e Novela APE 2011. Os seus livros deram origem, em diferentes países, a peças de teatro, dança, peças radiofónicas, curtas-metragens e objetos de artes plásticas, dança, vídeos de arte, ópera, performances, projetos de arquitetura, teses académicas, etc.
João Tordo
João Tordo nasceu em Lisboa em 1975.
Venceu o Prémio Literário José Saramago 2009 com As Três Vidas, tendo sido finalista, com o mesmo livro, do Prémio Portugal Telecom, em 2011. Publicou doze romances, entre eles O Livro dos Homens sem Luz (2004), Hotel Memória (2007), Anatomia dos Mártires (2011), O Ano Sabático (2013), Biografia Involuntária dos Amantes (2014), O Luto de Elias Gro (2015), O Paraíso Segundo Lars D. (2015), O Deslumbre de Cecilia Fluss (2017) e Ensina-me a Voar Sobre os Telhados (2018). Foi finalista do Prémio Melhor Livro de Ficção Narrativa da Sociedade Portuguesa de Autores (2011 e 2015), do Prémio Literário Fernando Namora (2011, 2012, 2015, 2016), e do Prémio Literário Europeu em 2012. Os seus livros estão publicados em vários países, incluindo França, Itália, Alemanha, Hungria, Espanha, México, Argentina, Brasil, Uruguai, entre outros.
Jorge Serafim
Popularizado através do programa de televisão «Levanta-te e Ri«, Jorge Serafim presenteia-nos agora com a sua incomparável prosa. Desta vez quem não teve nada a ver com assuntos de beijação foi o galã de balho Manecas Pelicano Sardinha, apaixonado por Florinda Maria Meias-Solas, a tal cujo irmão Toino Marceneiro, ainda a acreditava possuída de uma rola mais santa que a das outras. Quem estava desejoso de celeridade hormonal, era Chico do Lugar, sempre que se cruzava com a sua eterna amada, a filha do Zefa Carriço, taberneiro, abafador de mágoas, chagas e demais ilusões, cujo estabelecimento vinícola era continuamente frequentado por Bartolomeu Bagaçum Bonifrates, macho por natureza, bêbedo por certeza. Por causa deste desnaturado amor ao vinho, sua esposa, Maria Alice Bonifrates, um dia apanhou-o dormindo e torceu-lhe as dependências. Mas deste tratamento de choque, roçando malévolas práticas inquisitórias, recusa-se o autor do livro a acrescentar vírgula. Uma escrita quando sai torcida sufoca qualquer autor deste mundo. Que as palavras são como as roseiras, amor e carinho, mas atenção aos espinhos. Quanto ao beijo e o que aconteceu à volta dele¿ Cuidado com a curiosidade, que esta mata gatos sempre que miam nos telhados. Inclui a oferta de um DVD vídeo, com um espectáculo gravado no auditório da Câmara Municipal do Alvito, uma entrevista ao autor acerca da sua vida e do seu trabalho e um extra especial.
José Luis Peixoto
José Luís Peixoto nasceu em Galveias, em 1974.
É um dos autores de maior destaque da literatura portuguesa contemporânea. A sua obra ficcional e poética figura em dezenas de antologias, traduzidas num vasto número de idiomas, e é estudada em diversas universidades nacionais e estrangeiras.
Em 2001, acompanhando um imenso reconhecimento da crítica e do público, foi atribuído o Prémio Literário José Saramago ao romance Nenhum Olhar. Em 2007, Cemitério de Pianosrecebeu o Prémio Cálamo Otra Mirada, destinado ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha. Com Livro, venceu o prémio Libro d’Europa, atribuído em Itália ao melhor romance europeu publicado no ano anterior, e em 2016 recebeu, no Brasil, o Prémio Oeanos com Galveias. As suas obras foram ainda finalistas de prémios internacionais como o Femina (França), Impac Dublin (Irlanda) ou o Portugal Telecom (Brasil). Na poesia, o livro Gaveta de Papéis recebeu o Prémio Daniel Faria e A Criança em Ruínas recebeu o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2012, publicou Dentro do Segredo, Uma viagem na Coreia do Norte, a sua primeira incursão na literatura de viagens. Os seus romances estão traduzidos em mais de trinta idiomas.
Rodrigo Guedes de Carvalho
Rodrigo Guedes de Carvalho nasceu em 1963, no Porto.
Recebeu o Prémio Especial do Júri do Festival Internacional FIGRA, em França, com uma Grande Reportagem sobre urgências hospitalares (1997).
Estreou-se na ficção com o romance Daqui a nada (1992) vencedor do Prémio Jovens Talentos da ONU.
Seguiram-se-lhe A Casa Quieta (2005), Mulher em Branco (2006) e Canário (2007).
Elogiado pela crítica, foi considerado uma das vozes mais importantes da nova literatura portuguesa.
É ainda autor dos argumentos cinematográficos de Coisa Ruim (2006) e Entre os Dedos(2009), e da peça de teatro Os pés no arame (estreada em 2002, com nova encenação em 2016).
Regressa ao romance com O Pianista de Hotel (2017).
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho nasceu no Porto e aí viveu até aos vinte anos, altura em que saiu de Portugal. Estudou Psicologia em Genève durante dois anos, antes de tomar a decisão «para a vida» de se dedicar às artes. Foi ator de teatro e começou a exercitar a escrita de canções nos finais dos anos 1960. É de 1971 o seu primeiro álbum, Os Sobreviventes, seguido de mais trinta até aos dias de hoje. Sérgio Godinho é um dos músicos portugueses mais influentes dos últimos quarenta e cinco anos. Sobre si próprio disse: «Não vivo se não criar, não crio se não viver. Essa balança incerta sempre foi a pedra de toque da minha vida.» O seu percurso espelha, precisamente, essa poderosa interação entre a vida e a arte. Voz polifónica, Sérgio Godinho levou frequentemente a sua escrita a outras paragens. Guiões de cinema (Kilas, o Mau da Fita), peças de teatro (Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles!), séries de televisão, histórias infantojuvenis (O Pequeno Livro dos Medos), poesia (O Sangue por Um Fio), crónicas (Caríssimas Quarenta Canções), entre vários exemplos. Estreou-se na ficção com Vidadupla, um conjunto de contos publicado em 2014, a que se seguiu o seu primeiro romance, Coração Mais Que Perfeito, e agora Estocolmo.
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